29.1.07

Peça: 30. Uma Primeira Lembrança

Hoje algumas de minhas primeiras lembranças me afligem e me alegram brevemente, como toda lembrança.

Relembro a imagem de Deus ao tocar meu ombro e dizer, quando adormecia o dia, "descansa, Adão, amanhã haverá o tempo".


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Mais uma nota de minhas desculpas inaceitáveis: tanta coisa tem me confundido, me acontecido, que tenho exercido muito poucamente a minha escrita ainda imatura. Quase nada tenho escrito de muito novo. Em verdade, estou a recuperar esboços destes últimos dois anos e que nunca foram utilizados. Por isso a escrita tão esgarçada e ainda me tem faltado competência para visitar os amigos sempre tão queridos. Continuo repetindo interiormente André Gide e dizendo "Se não puderes dizer 'tanto melhor', dize 'não faz mal'; há nisso grandes promessas de esperança".

22 comentários:

Iara Maria Carvalho disse...

Theo, amigo...
As lembranças são mesmo um porto de inefáveis sensações...
E você, sempre tão lindamente, diz com pouco o que uma alma inteira não saberia calar, falaria aos trambolhões, e como é doce a concisão, a matemática dos poros, o orquestrar dos segundos se resvalando na poeira dos pensamentos bem sentidos....

Ah, que bom que Deus lhe tocou no ombro, dedo bem pesado desse cara, iria doer em outros lugares! rsrsrs....

No mais, agradabilíssimas lembranças da noite que passou. Precisamos repetir mais e mais e, tomara, no Cuscuzquistão! hehehe...

Beijos...

Theo G. Alves disse...

Hey, Dona Mulher na Janela!

Seus olhos de ótima leitora melhoram muito meu texto de parvo escritor, tenho certeza...

quanto ao dedo de Deus... xiii, melhor nem dizer nada eheheheheheh

e precisamos mesmo nos ver mais, ontem foi mesmo uma bela noite. as fronteiras entre Cuscuzquistão e Nadinquistão nos espere. Nossos exércitos desembarcarão fortemente por lá!!

beijo bem grande!

Theo G. Alves disse...
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Anônimo disse...

Caro Théo, breve e bonito texto!
Estou vendo se boto pra frente o seguinte blog:(www.outrotom.zip.net). Algumas informações de política, educação e literatura. Um forte abraço.

Odon JR

Anônimo disse...

Meu caro, com poucas palavras é possível dizer muito e muito. Você sabe fazê-lo, você sabe dizê-lo. Cuscuzquistão? Nadinquistão? O que vocês, seridoenses, estão aprontando em Acari/Currais Novos? Ah, sim (agora é pra valer, espero), eis o novo endereço do Balaio Porreta: www.balaiovermelho.blogspot.com /Um abraço/.

Anônimo disse...

descanse, adão, amanhã haverá, além do tempo, e sobretudo, eva... descanse... (rsss..) se muitas coisas acontecem, ainda que nos embaralhe as idéias e os miolos, alguma deles há de trazer o prumo, o norte, o rumo. salve, theo.

Theo G. Alves disse...

Odon,
obrigado e boa sorte com o novo blogue!
Abraço!

Theo G. Alves disse...

Moacy,
mais que agradeço por suas palavras, que são sempre importantíssimas pra mim. Fico torcendo pra que o endereço novo não lhe dê trabalho e tenho certeza de que correrá tudo bem.

Quanto aos longínquos Cuscuzquistão, Nadinquistão, Espetinquistão e Pãoquistão, além de outros, fazem parte de uma nova divisão político-mitológica-amlimentícia que estamos desenvolvendo por aqui, com direito à história de conflitos, fronteiras demarcadas, hinos e bandeiras. A gente se diverte com essas histórias.

Um dia ainda escreveremos o Compêndio de História, Geografia, Religião e Filosofia desses lugares.

Grande abraço!

Theo G. Alves disse...

Querido Marcos,
também tenho esperanças de que as coisas venham a se arrumar. Certamente serei eu obrigado a empurrar tudo pros eixos novamente, mas tenho certeza de que o farei.
Um abraço enorme!!

Anônimo disse...

Caro Théo, mesmo em esboços, o que escreves é pura a arte. Bom retrnar a este museu. Convido-o a visitar meus novos/velhos espaços. O link do comentário deve levá-lo lá.

Grande abraço

Theo G. Alves disse...

Celso, meu caro,
você é sempre por demais generoso comigo. Eu agradeço enternecido. E vou agora mesmo ver tua nova casa.
Um grande abraço!

Anônimo disse...

Ô Theo , tu tá tão atrapalhado assim , mestre? Tu já postou essa mesma peça ou algo muito parecido há algum tempo atrás , foi até dedicado pra mim... :D

Abração!
PS:Mas esse Hunky Dory é muito bom mermo!

Theo G. Alves disse...

tem toda razão, Mut, meu velho.

esse textinho tinha sido trazido pro museu ainda em forma de esboço e houve uma modificaçãozinha nele, coisa pouca, mas que agora é definitiva.

Quanto ao Hunky Dory, eu bem que avisei!! tá entre meus favoritos do Bowie, junto com o Ziggy e o Man Who Sold The World...

Grande abraço, meu velho!

Anônimo disse...

Escrita imatura? Ah, tá, um surto de baixa auto-estima...

Quisera eu ter "esboços" assim...

Theo G. Alves disse...

Milton,
eu sei de sua generosidade e fico por demais contente em sempre tê-lo por aqui.

Grande abraço!

Anônimo disse...

vim matar as saudades.. um beijo

Edilson Pantoja disse...

Também por aqui. Mas acho que já vi este toque em Adão. Não faz mal. Abraço!

Theo G. Alves disse...

Célia,
venha sempre: este museu fica mais bonito com sua presença.
Beijo!!


Edilson,
é isso mesmo. esta peça já esteve por aqui antes, agora um tantinho melhor burilada.
Parece que há sempre uma palavrinha a ser mudada.
Um abraço!

Anônimo disse...

Grande Théo,
Não se preocupe. Escreva pouco mas escreva.
Sobre este post, caraco! você foi longe nas lembranças, heim?
Um forte abraço.

Theo G. Alves disse...

Marco,
voce é sempre generoso!
Quanto à lembranças distantes, assim é a memória de quem tem uma vida excessivamente simples: a verdade que não aconteceu, a gente cria. truques de minha memória combalida.
Um grande abraço!

dade amorim disse...

Theo, por que essa modéstia toda? Ando com saudade daqui, dos amigos blogueiros, especialmente de textos assim que enriquecem a gente. Um beijo grande.

Theo G. Alves disse...

Adade,
não é modéstia. É a certeza da infinitude do caminho que vejo à minha frente.
Também ando com saudades!
Beijo bem grande!!