31.3.07

Peça: 34. Um Poema de (des)Amor

As Faces Mortas


- Há no primeiro encontro, ó debilidades,
o poder da marca do punhal!

Francisco Ivan da Silva

Uma face
morta
em cada amor
despedaçado.


Um traço de espelho
falso
em cada amor desarranjado,
em desalinho:
uma face morta em cada amor
despedaçado.

A cada verso novo
nova angústia:
uma a cada novo amor
despedaçado.


(In Loa de Pedra)

20 comentários:

Anônimo disse...

Meu caro: Desde sua primeira publicação, um belo poema. Com a necessária "expressividade poética". Um abração.

Moacy Cirne disse...

Seu poema está no Balaio, meu caro. Um abraço.

Theo G. Alves disse...

querido moacy,
um obrigado duplo: pela generosidade nas palavras e de me permitir figurar no Balaio.
estou tirando a poeira de algumas peças enquanto vou arrumando umas novas... o processo é lento :)
um grande abraço!!

Anônimo disse...

Parece fácil escrever coisas assim , mestre. Só parece.

Abração!
PS:Já conversamos sobre o Live at Massey Hall do NY?

Iara Maria Carvalho disse...

menino théo de gigante alma colorida...
é um carinho tão grande ter você por perto, sabia? sabia que eu adoro você?
pra não falar da pessoa, alma grande e linda, chega-me esse poeta de doídas caras, longos afazeres de palavra sem poeira nem desalento no trato fortuito com a linguagem...
te admiro tanto!

um beijão!

Theo G. Alves disse...

iarinha,
nem sei como responder à sua doçura...
também adoro você, menina. e sua companhia é uma das coisas que fazem viver nesta cidade algo melhor.

ter a admiração de quem admiramos é duplamente melhor.

fico feliz, menina na janela.

beijo bem grande!

Theo G. Alves disse...

mut,
meu maninho, falamos do NY, sim. mas ainda nao consegui acha-lo pra download... continuo na busca...

e quanto a escrever estas coisas... assim, assim... a natureza das palavras é foda... mas qualquer um pode fazer melhor que isso.

abraço, irmão!

Marco disse...

O cara fica sumido e de repente aparece com preciosidades assim.
Valeu, grande Theo. Boa Páscoa. Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.

Anônimo disse...

A angústia é sempre matéria prima nobre para os bons poetas.
abraço, Theo.
camilo

Theo G. Alves disse...

marco,
gentileza sua, meu caro.
um grande abraço e espero que a páscoa tenha sido das melhores por aí.
Vamos lá aproveitar o dia!!



Querido Camilo,
como é bom tê-lo de novo nesta casa empoeirada, ainda que de coração terno para a chegada dos amigos.
Tento lidar com a angústia pelas palavras, meu caro, mas elas me dobram bem como a angústia que me provoca.
Um grande abraço e lembre-se da dar notícias quando estiver para aparecer por estas bandas do mundo.

Anônimo disse...

Grande theo! foi bom revê-lo estes dias, fazia tempo que nós não nos via. Um abraço!

Theo G. Alves disse...

grande ronaldo!!!

foi bom demais celebrarmos o "DIAS GRANDE" com cerveja e calabreza... viva o pecado!! eheheheeheh

e vamos marcar uma outra rodada dessas. eu estava sentindo falta dos amigos!!

abraço!

Anônimo disse...

Grande Theo,

Belo poema... Ainda dos tempos da Lua de Pedra de Wescley. Mas um bom poema se renova a cada vez que é lido.

Recado para a sra. G. Alves: Vá esquentando a água, que em breve chegaremos com o capuccino...
desta vez vai gente nova, W.J.Jr.

Grande abraço,

Aldenir

Wescley J. Gama disse...

théo, "o processo é lento", é verdade. há três anos que luto para não fechar a taberna. Então, assim como você...vou aproveitando o estoque (de vinho e poesia) para continuar a navegar nessas águas virtualescas. Que bom que não saímos das trincherias, apesar de tudo e todos. Grande Abraço.

Anônimo disse...

aos pedaços é jeito inevitável de se tocar o berrante do viver, de se ir pela sombra madrugada afora, aboiando... ou melhor: amando. grande abraço.

Theo G. Alves disse...

Aldenir, meu caro,
exatamente isso: Lua de Pedra. Foi das melhores tiradas de Dona Leda eheheheheheh

A resposta ao comentário demorou, mas vocês são todos de casa: voce, iara, wescley e wescley jr. venham quando quiserem: sempre tem café quentinho pros amigos.

vou ficar à espera!

abraço!

Theo G. Alves disse...

Wescley, meu velho, lento mesmo. às vezes tenho até a impressão de que meu processo parou.
mas mantenho sempre a esperança/ilusao de um dia ser mais produtivo.
Enquanto isso, vamos mesmo tirando as garrafas da adega e servindo o vinho que temos cultivado.
Grande abraço, meu velho!
Apareça!!

Theo G. Alves disse...

Marcos,
é bem verdade o que voce nos diz. e, mesmo aos pedaços, como é alto e sonoro o canto deste berrante que tocamos!
A vida vale a pena.

Um abraço, meu velho!

Anônimo disse...

viva o não amaor,viva a paixão crua e vadia

Theo G. Alves disse...

ediney,
viva a vida inteira!!

bom ve-lo por aqui.